terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Panetone com cranberry é novidade da Stuttgart

Panetone com cranberry é novidade da Stuttgart



A Stuttgart Artigos Finos já está com a linha de artigos de Natal com produtos entre chocolates, biscoitos, pães de mel, entre outros. E a grande aposta para este ano é o panetone com cranberries, substituindo a tradicional uva passa. A fruta é diferente de qualquer outra do mundo e substitui a uva passa no preparo de diversos pratos festivos, como o arroz à grega, bolos de queijos, saladas, biscoitos e em molhos específicos para carnes e saladas. No Brasil, o panetone com cranberries é uma novidade e foi desenvolvido na Padaria Pão e Vinho, de Blumenau, com o apoio da diretora da Stuttgart, Hana Hirt-Duebbers. Eles estão sendo vendidos a R$ 15,00 a unidade com 500 gramas. Essa foi à primeira parceria, mas a Stuttgart está aberta para novas receitas que restaurantes, padarias e confeitarias de todo o Brasil queiram experimentar.

A fruta importada dos Estados Unidos também foi utilizada no preparo do molho que foi servido com galeto e picanha durante o jantar de encerramento da Câmara da Mulher Empresária da Associação Empresarial de Blumenau (Acib) e foi um sucesso. Quem quiser comprar a deliciosa frutinha para fazer seus pratos natalinos também pode encontrar na Stuttgart. Além dos pacotes de 11 quilos de cranberries adoçados e desidratados, a empresa está oferecendo também potes de 190 gramas para o consumidor final.

Nos Estados Unidos, a cranberry tem um importante papel nos tradicionais feriados, como símbolo de uma vida saudável. Sua história data de centenas de anos, por volta de 1620, quando americanos misturavam carne de alce com uma pasta elaborada com a fruta, para conservar o alimento por um longo período. Além disso, também usavam o suco vermelho como tinta natural na coloração de tapetes, cobertores e roupas e, ainda, acreditavam em suas propriedades anti-sépticas, pois utilizavam a cranberry em ferimentos causados por flechas venenosas.
Conta à lenda que os peregrinos serviram cranberries no primeiro dia de Ação de Graças em Plymouth, juntamente com peru selvagem e “succotash”. Durante a 2ª Guerra Mundial, tropas americanas solicitavam em torno de um milhão de quilos de cranberries desidratadas, por ano, como forma de alimentação saudável para os soldados.

A fruta continua sendo muito utilizada e, nos últimos tempos, seu consumo tem aumentado em virtude dos efeitos antioxidantes. A ação antioxidante da fruta ajuda a prevenir inúmeras doenças, especialmente às infecções de repetição do trato urinário. A fruta possui vitamina C, fibras e manganês, além de, em quantidades altas, luteína e seaxantina, flavonóides, antocianidina, cianidina, peonidina e quercetina. Muitas são as denominações utilizadas para a fruta, mas foi com os colonizadores alemães e holandeses, que se chegou ao nome cranberry, porque a fruta lembra a cabeça do pássaro Crane.

Histórias sobre o Panetone

Uma das histórias sobre o panetone tem origem em uma história de amor. Tudo começou, no século 15, quando um jovem milanês membro da família Atellini, se apaixonou pela linda filha do padeiro, chamado Toni, que por sua vez não aprovava o namoro. Para impressionar o padeiro, o rapaz disfarçou-se de ajudante de padeiro e passados alguns dias de trabalho inventou um maravilhoso pão naturalmente fermentado e com frutas, de extrema delicadeza e de sabor especial. Sem falar na forma do pão que totalmente diferente. A superfície foi moldada no formato de uma cúpula de igreja. O jovem presenteou o futuro sogro com o pão.

O sucesso foi imediato e a nova iguaria passou a ser conhecida como o pão da padaria do Toni, depois pão do Toni e com o tempo, simplesmente, panetone. Desse dia em diante a padaria ganhou muito movimento, o que fez a família ficar rica.

Existem outras duas versões sobre a história do panetone. Uma dela diz que ele foi inventado pelo mestre-cuca Gian Galeazzo Visconti, primeiro duque de Milão, que preparou a iguaria para uma festa em 1395.

A última versão conta que um certo Ughetto resolveu se empregar em uma padaria para poder ficar pertinho da sua amada Adalgisa, filha do dono. Ali ele teria inventado o panetone, entre 1300 e 1400. Feliz com a novidade, o padeiro permitiu que Ughetto se casasse com Adalgisa.